sábado, 7 de maio de 2011

As saudades de casa

É sempre bom voltar ao nosso país, à nossa terra, ao nosso lar, aos nossos costumes! E de uma coisa que eu nunca me hei-de queixar são dos pequenos mimos da minha mãe, que me fazem querer ficar e jamais voltar. São aquelas pequenas coisas que nunca demos a devida importância, só quando nos sentimos privadas delas durante algum tempo.
Quando estamos habituados a conviver diariamente com a nossa família, atribuímos os mais variados defeitos a cada um deles e tentamos arranjar mil e uma desculpas para sermos independentes e começarmos uma nova vida: os pais são chatos e controladores e os manos são pedinchões, preguiçosos ou mandões. Pensamos para nós próprios: "se estivesse na minha própria casa, as coisas seriam bem diferentes". E realmente são: as saudades apertam cada vez mais e o desejo de retornar a casa é cada vez maior com o passar do tempo.
E quando regressamos a casa, nem que seja por um curto período de tempo, não nos importamos com a personalidade de cada um, apenas em aproveitar ao máximo os momentos em família. Até podem ser chatos e controladores, mas o que realmente importa é a partilha de vivências, de emoções, de ver a felicidade estampada nos rostos de cada um.
Os defeitos que anteriormente atribuíamos desvanecem-se, e destes momentos emergem as qualidades de cada um, aquilo que parecia estar oculto aos nossos olhos.
Tudo permanece igual, apenas um sentimento muda: "esta é a minha casa, eu não quero sair daqui".

1 comentário:

  1. very deep, mulher! o mal é que em minha casa andam a dizer que eu ando muito rabugenta. looool beijinhos

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